Entrevista ao Vítor Hugo

Vítor, foste o primeiro convidado, não apenas por ostentares a braçadeira de capitão, mas por seres um jogador com bastantes anos de casa e por já teres vivido muitos altos e baixos do GD Passil.

1- Começando por ai, há quantos anos representas o GD Passil e com que idade te juntaste ao clube?

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VH- Desde os meus 16 anos, portanto 5 anos, visto que o GD Passil teve um ano em que não participou.


2- Jogaste então com muitas caras e fizeste certamente muitos amigos. Queres destacar alguns, seja por qualidades técnicas, seja por qualidades humanas?

VH- Destaco o Nuno "salta pocinhas" Ribeiro, por qualidades humanas e como colega, e, por qualidades técnicas, o Zé Baba, que é um jogador para um nível superior, para outras realidades.


3- Sendo um jogador relativamente jovem, mas que já pode ser considerado parte da velha guarda do GD Passil e que cresceu no clube com o peso dos resultados de equipas anteriores e, por vezes, com comparações injustas, qual é a tua opinião sobre a equipa actual e sobre o grupo que aqui se formou?

VH- Como grupo, penso que estamos a passar uma fase boa porque, inicialmente, em vez de sermos um só grupo, estivemos um pouco desunidos. A nivel futebolístico, acho que estamos bem, mas ainda temos muito que aprender e melhorar para irmos mais além.


4- Mas tendo em conta que o acesso para a 2ª fase está bastante perto, que previsões tens sobre o que esta equipapode alcançar? Ou preferes pensar apenas jogo a jogo?

VH- Sim, prefiro pensar jogo a jogo, que é o que temos feito e tem dado bons resultados.


5- Começando a tua carreira como médio ofensivo e até como extremo, como explicas a tua posição actual, onde, permite-me dar-te os parabéns, tens estado muito bem?

VH- Sim, é verdade. Antes era extremo, depois fui para trinco e, actualmente, por opção do treinador, estou a defesa central, que tem sido um lugar onde nunca pensei sentir-me tão bem.


6- Conhecendo a realidade do clube como poucos, gostavas de dar alguma palavra sobre a direcção que mantém o GD Passil vivo?

VH- Têm feito grandes esforços pelo GD Passil e pela sua continuidade, mas penso que existe pouca união entre os directores.


7- Tens algo a partilhar sobre o dia-a-dia do clube, alguma história engraçada?

VH- Sim, num jogo fora, íamos 5 pessoas no carro do Nuno Ribeiro e, numa rotunda, todos nos lembrámos de procurar o posto da Romântica FM... resultado: subimos o lancil da rotunda e rebentámos a roda da frente!

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8- Faz um balanço da época até agora, incluindo treinos, jantares, etc. Nota global de 0 a 10?

VH- A nível geral, tem corrido bem e penso que, de 0 a 10, dou um 7. Há coisas a melhorar e podíamos ter mais convívio entre nós.


9- Alguma mensagem para os amigos que nos acompanham e nos apoiam nos jogos e mesmo para os curiosos do futebol amador?

VH- Acima de tudo um abraço a quem nos acompanha e apoia. Faço-lhes o pedido de continuarem e, quem sabe, até de aumentarem esse apoio, especialmente, nos jogos em casa.


10- Agora pequenas curiosidades:

bebida - moscatel

fumador - sim

prato - arroz de pato

estado civil - solteiro, mas comprometido

profissão - electricista

chuteiras - Nike

momento marcante no GD Passil - Numa 2ª fase, no Alentejo, jogo contra Cabeças de Carneiro, vi um golo do Patigan, de cabeça, muito longe da área, quase de meio campo. O mister Mendinhos mandou-o subir num canto e ele ainda estava para chegar perto da área, quando a bola teve uma trajectória bastante para fora quando ele cabeceou de forma impressionante. Um remate directo e ao ângulo. Depois, deu duas voltas ao campo, completamente louco, e foi dar a camisola ao Talinhos, que estava de fora a ver o jogo.

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Vítor, muito obrigado por participares nesta entrevista e por ajudares a melhorar este blog. Desejo que o resto da época te corra da melhor forma e sem lesões como foi até aqui.

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VH- Obrigado eu e espero que o blog possa dar a conhecer algumas coisas sobre a nossa equipa, porque informações sobre o futebol amador e sobre o GD Passil, mais em concreto, não se vê muita coisa na Internet e todos sabemos que se não for na Internet não vai aparecer em mais lado nenhum dos outros meios de comunicação, excepção feita à Liga dos Últimos, que vai divulgando o futebol amador de norte a sul, mas nós nos últimos não queremos estar.